Em transportes públicos, que nos levam a Porto Santo –
desde o grande avião de carreira regular, ao pequeno avião de hélice
proveniente da capital da Madeira, e conhecido na Ilha por “Cuco”, que em cerca
de 15 minutos faz a ligação entre as duas Ilhas do Arquipélago Autónomo da
Madeira, até ao Lobo Marinho, que é o barco que assegura as ligações entre as
duas Ilhas em cerca de 2 horas - já lá cheguei de avião e de “Cuco”. No
Lobo-Marinho também já andei, mas apenas para fazer uma viagem de volta à Ilha
de Porto Santo. No navio antecessor ao Lobo-Marinho na viagem entre ilhas – o Lusitania
Express – também já andara, mas para fazer a viagem entre Faro e Tanger, na
primeira vez que fui a Marrocos.
Fig. 18 - Arquipélago da Madeira
Poderá o Leitor perguntar por que me fui lembrar de
Porto Santo, ao vasculhar a minha memória procurando algumas ilhas do Atlântico
que tive oportunidade de visitar, e que considero especialmente singulares. A
resposta é óbvia. Trata-se, por enquanto, de um paraíso esquecido, não obstante
a sua quase total desflorestação provocada pela ignorância humana, o que tornou
a Ilha bastante árida.
Situada a pouco mais de 40 quilómetros a
Nordeste da Ilha da Madeira, coube a Porto Santo o importante papel de primeira
descoberta marítima portuguesa, o que significa que foi ali que teve início a grande
Epopeia das Descobertas Portuguesas do século XV.
Se, aquando da descoberta pelos
portugueses João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira, que a meio do século
XV buscavam o Cabo Bojador, por demanda do Infante D. Henrique, filho de D.
João I de Portugal, Porto Santo não era habitado por humanos, era, não obstante,
bastante arborizado. Segundo várias crónicas do tempo, a Ilha era coberta por
zimbroeiros, zambujos, espinheiros e urzes, e, em muitas zonas, por dragoeiros.
Nela existiam também diversas aves, cabras e, especialmente, coelhos bravos.
Tal facto, associado à existência de
água potável e de um excelente porto, numa não menos excelente praia virada a
Sul e com um extenso areal dourado, convidou, desde logo, ao povoamento da Ilha,
que acabou por ser iniciado pelos portugueses em 1418. Conta-se que terão sido os
seus próprios descobridores que, por nela terem encontrado salvação, quando, na
sua viagem com destino ao Cabo Bojador, foram impedidos de prosseguir por um
violento temporal que quase lhes tirava as vidas, lhe chamaram desde logo,
Porto Santo. Conta-se também que tal nome decorreu do facto de a Ilha ter sido
descoberta exactamente no dia 1 de Novembro, em que se celebra o Dia de Todos
os Santos.
Ao longo dos séculos, por ela passaram personalidades
importantes, que deixaram rasto, de que se salientam Cristóvão Colombo e um seu
irmão, contando alguns cronistas que o primeiro ali terá vivido alguns anos.
Foram contudo os que nela ficaram, ou para lá foram mandados para ali prestarem
serviços, que, cortando ao longo de gerações as árvores, para com elas se
aquecerem ou construírem casas, barcos ou mesmo recipientes – dos quais os mais
apreciados parecem ter sido as gamelas feitas de troncos de dragoeiro –
contribuíram drasticamente, talvez sem disso terem tido consciência, para a
desertificação da Ilha. E pior do que cortar as árvores, terá sido a falta de
cuidado em não reflorestar atempadamente, ao contrário do que parece nas
últimas décadas estar a acontecer um pouco de Norte a Sul de Portugal.
Por isso, quando há muitos anos visitei
Porto Santo pela primeira vez, fiquei impressionada com a aridez da Ilha, pelo seu
grande contraste com a Ilha da Madeira, há muito conhecida como o Jardim do
Atlântico. Embora aquele Jardim nada tivesse a ver com o “Jardim” do Dr.
Alberto João, actual Presidente do Governo Regional da Madeira! Conquanto não
custe registar que este tenha o bom gosto de ir periodicamente passar férias a
Porto Santo, onde possui casa na orla marítima, nas imediações da Estação de desalinização
de água do mar, existente na Ilha.
Mas já me vem daquele tempo o meu apreço por Porto
Santo. Não obstante o seu pouco verde, a verdade é que a ilha é detentora de
uma das mais bonitas e extensas praias que conheço, com areias tão finas e
douradas, que muito dificilmente se encontram. Imagine-se que em Porto Santo até há uma
Fonte da Areia, que é um lugar digno de ser visitado, quer pela finura,
quantidade e colorações das suas areias, quer pelas belas figuras que os seus
montes de areia formam por acção dos ventos e das águas das chuvas, mudando
quase constantemente as suas formas e aspectos.
a)
b)
Fig. 19 – Vistas da praia de Porto Santo:
a) de Este e b) da zona da Calheta
Fig. 20 – Aspectos da Fonte da Areia
Porto Santo, a menor Ilha do
Arquipélago da Madeira, com área apenas de 41 quilómetros
quadrados, está situada a uma latitude média próxima dos 33º Norte e a uma
longitude média de cerca de 16º Oeste. Com o nome de Vila Baleira, a sua sede
de concelho é uma pacata terra com poucos milhares de habitantes, que se situa
quase na orla da praia, à qual o seu principal acesso - a Avenida do Infante –
termina directamente no atracadouro do porto.
Fig. 21 – Mapa de Porto Santo
Durante as minhas estadias em Porto Santo , sempre procurei\
aproveitar ao máximo três tipos de actividades: as de praia, os passeios pela
ilha - nas pequenas “carruagens puxadas por cavalos”, sempre muito bem
ornamentadas pelos seus donos, ou num pequeno automóvel descapotável, o “nosso Minimoke”-
e os espectáculos nocturnos ao fim de semana, na praça principal de Porto Santo,
junto à Igreja, à Casa de Colombo, também Museu, e à Câmara antiga, cuja porta
está ladeada por alguns dos últimos antigos dragoeiros da Ilha. Registe-se a
curiosidade de a resina do dragoeiro, pelas suas especiais características, ter
sido usada para envernizar violinos.
Mas foi a fama do clima da Ilha que lá me
levou pela primeira vez. Há que salientar que o seu clima é estável e ameno,
tal como em outras ilhas Atlânticas do Norte. Graças a esse clima, a praia de
Porto Santo é por mim aproveitada desde manhã ao sol-pôr, com actividades que vão
das longas caminhadas às brincadeiras de praia com as crianças, ao simples
banho de sol – que raramente é tórrido –, aos banhos de mar em águas tépidas,
tranquilas e límpidas e, muito especialmente, aos formidáveis banhos de areia!
Fig. 22 – Banhos de areia na praia
Espante-se
o Leitor, pois, como investigadora que sou, não creio em crendices, nem em
“ditos e mexericos”, mas desde que comecei a “apanhar os meus banhos de areia
do Porto Santo” sempre que vou à Ilha retomo convictamente esta modalidade.
Porquê?
Primeiro,
porque é muito agradável, desde que nos coloquemos na colina de areia que desce
para a praia, com óculos escuros e a cabeça protegida do sol e da areia, podemos
apreciar durante o “banho”, a agradável sensação daquela areia morna por todo o
corpo e a bela vista da praia e seus respectivos ocupantes e caminhantes.
Em segundo
lugar, e não menos importante, porque ano em que pratique esta modalidade no
Verão, no Inverno nem sinto que tenho corpo! Será que o Porto Santo é mesmo
“santo”? Será que a temperatura daquelas areias, ou a sua composição química …
ou ambas as coisas, desenvolvem alguns mecanismos particulares sobre o nosso
corpo, que contribuem para regularizar o equilíbrio do sistema
músculo-esquelético? Caro Leitor…, ainda que saiba que aquelas areias são mais
finas e carbonatadas do que a maioria das areias das outras praias - que são
siliciosas - a verdade é que não sei responder à questão. O que posso garantir
é que, sempre que me surja a oportunidade, voltarei a Porto Santo para tomar os
“meus banhos de areia”! E a ideia nem é nova, nem é minha. Actualmente existe
já na Ilha um “Centro de tratamentos de talassoterapia” – do tipo dos modernamente
designados SPAs - que, recorre não só ao uso da areia como da lama de Porto
Santo.
Fig. 23 –
Crianças brincando na praia
A praia é também propícia às crianças, que não correm
ali grandes riscos. Não só pela segurança “que se respira” na Ilha – os ladrões
não têm muito para onde fugir – como pela ausência de desníveis perigosos e
pela tranquilidade e temperatura das suas águas, como, ainda, pela qualidade da
sua areia. E estou só a falar no seu uso diário pelas crianças, mas poderia
deter-me sobre os belíssimos trabalhos que, com a sua areia, elas fazem durante
o “Concurso de Construções na Areia” também organizado em Porto Santo.
No que se refere às caminhadas na praia, se realizadas
para a esquerda, do local em que nos encontrávamos, um pouco à direita do
ancoradouro, após uma saudável caminhada ultrapassando aquele, e mais adiante a
Estação de dessalinização de água do mar, podíamos chegar ao pontão da Marina,
e ir mesmo visitá-la. Complementarmente, podíamos ir um pouco mais adiante ver
a partida ou a chegada dos barcos de pesca da Ilha, ou ainda, dependendo da
hora, ver chegar do Funchal…ou partir para o Funchal, o navio Lobo-Marinho, na
sua actividade diária.
Fig. 24 –
Construções na areia da praia
Se, pelo contrário, decidíamos caminhar para a direita,
percorrendo a maior extensão da praia - e não nos esqueçamos que ela tem cerca
de 9 quilómetros
- partindo pela manhã chegávamos à Calheta mesmo a boa hora de nos deliciarmos
com um excelente almoço de peixe fresco ou marisco – também há carne para os
“alérgicos” aos frutos do mar – num dos bons restaurantes ali existentes.
Depois, um pouco fatigados da longa caminhada, e com parte das nossas energias
sendo usada na digestão do almoço, sabia-nos “que nem ginjas” aproveitar a
simpática boleia do primo Fernando que já havia levado para ali, com tal
finalidade, o seu gracioso “Minimoke”.
Os meus primos, desde sempre pessoas de muito bom
gosto, há muitos anos que compraram um apartamento em Porto Santo , para ali
passarem as suas férias. Contudo, como a família foi crescendo, acabaram por
construir uma vivenda fora da cidade, complementando-a com os preciosos
serviços do “Minimoke”, em terra, e dum lindo barquinho, no mar. Que simpáticos
foram estes nossos primos que, para além da sua excelente companhia, ainda nos
brindaram com tão boas infraestruturas de lazer!
Fig. 25 – O
“nosso Minimoke”
Ainda que o barco permitisse a realização de algumas
actividades interessantes no mar, incluindo o esqui aquático, o grande êxito de
serviços foi por mim atribuído ao carro. É realmente um “Minimoke” fora de
série! Não só porque é bem arejado, como porque me fazia lembrar um anúncio da
Rádio Televisão Portuguesa, no qual, num Mini, se conseguia meter toda a
família e ainda…um pequeno elefante! Ali, com as crianças era um pouco assim,
mas sem prevaricar, ainda que as estradas da Ilha, desde que se cumpram as
regras, não sejam de todo perigosas.
Assim, por incrível que pareça, aquele airoso carrinho
passeou toda a família, claro que por diversas vezes, por toda a linda Ilha de
Porto Santo. E não menos importante, foi nele que nos deslocámos, em todas as
visitas que fiz à Ilha até agora, para a visita obrigatória à Serra de Fora,
com o fim de apreciar condignamente as inexcedíveis “espetadas do Teodorico”,
este último, já uma figura típica da Ilha. E talvez não acredite o Leitor, mas foi
mesmo pela qualidade e o tempero das suas famosas espetadas que o senhor
Teodorico se tornou famoso na Ilha!
Sob o ponto de vista gastronómico, algumas outras
iguarias da Ilha, concorrem com aquelas espetadas, tais como as rosquilhas de
cevada, as escarpiadas e as caldeiradas. Mas, nas últimas vezes que estive em Porto Santo , agora já
com belas esplanadas na Praia, nenhuma dessas iguarias se podia comparar nos
nossos ligeiros almoços, como uma bela bifana no já célebre “bolo do caco”
fresco…mas ainda quentinho! Além de ter a vantagem de nos encher o suficiente para
não sentirmos a necessidade de comer algo mais, permitia-nos ir para a água após
um tempo relativamente curto e... na realidade, é de comer e chorar por mais!
Convém ainda não
esquecer a célebre “Poncha” (bebida típica do Arquipélago da Madeira, preparada
com aguardente de cana do açúcar, mel de abelha e sumo de limão), que, segundo
dizem os entendidos, é um remédio santo para as mais variadas maleitas...desde
que se não abuse!
Fig. 26 – Teodorico
preparando as suas famosas espetadas
Também o “nosso Minimoke” nos
viabilizou deliciosos piqueniques, em vários locais da Ilha excelentemente
preparados para tal fim. O que se tornou possível graças ao empenho da
edilidade na arborização de numerosos locais da Ilha, e à criação nas zonas
arborizadas, não só de bonitos canteiros de flores e outras plantas ornamentais
– foi criado um interessante viveiro de plantas na própria Ilha – como também de
excelentes zonas próprias para grelhadas e piqueniques.
Dos piqueniques
que fizemos, relembro com especial apreço os da Fonte dos Morenos, na região
com o mesmo nome localizada na costa ocidental da Ilha, e os do Pico do Castelo,
a cerca de 440 metros
de altitude, quase no centro da Ilha. O pico é assim designado por nele existir
uma fortaleza em ruínas, que foi construída no século XVI, para fins de defesa.
O nosso celebrado “Monimoke”, que nunca nos deixou
“empanados”, levou-nos também à Marina, à Pista de “Karting”, ao Centro Hípico,
e ao excelente Campo de Golfe, todos recentemente criados na Ilha.
Fig. 27 – Panorâmica do Pico do Castelo
Não obstante a existência de tais equipamentos
turísticos, bem como de alguns excelentes hotéis, tenho que confessar, caro Leitor,
que, quando vou a Porto Santo, o que busco são exactamente as suas
singularidades. Isto é, o seu ameno clima, as suas areias e águas naturais, os
seus genuínos espectáculos nocturnos, os seus moinhos de vento, as suas
paisagens fabulosas ainda que por vezes agrestes, os seus passeios nos
coloridos carritos de cavalos, as suas frutas adoçadas pelo sol, as espetadas
do Teodorico, o “bolo do Caco” e, muito especialmente, as suas boas gentes e a
paz que ainda se pode desfrutar naquele Paraíso não danificado por um turismo
de massas!
Dos espectáculos nocturnos, ainda que
já existam em Porto Santo
várias discotecas e “pubs”, os que mais ali aprecio são os musicais, com a Banda
da terra, que existe desde 1989, e com o seu Rancho Folclórico, também de
criação relativamente recente. Seria bom que estes grupos de artistas continuassem
a ser acarinhados e estimulados a desenvolver um trabalho etnográfico cada vez
mais representativo das singularidades do Porto Santo, tal como já o fazem com
as danças das ceifas, e dos Moinhos de Vento, entre outras.
Fig. 28 – Aspectos do Rancho Folclórico
Durante as nossas voltas “terrestres” na Ilha, relembro
ainda algumas fabulosas paisagens que, não obstante a aridez, são
extraordinariamente dignas de apreço, quer pelas suas figurações e
enquadramentos, quer pelos materiais geológicos e mineralógicos que envolvem.
Considero contudo que o hercúleo esforço desenvolvido no reflorestamento de
algumas zonas da Ilha, permitindo já observar paisagens entremeadas de verdes, ganharia
bastante em ser reforçado, e que o alargamento da difusão floral, mesmo que
apenas com espécies endémicas, constitui certamente um caminho a explorar, de
modo a ressaltar cada vez mais toda a beleza de Porto Santo. Considero ainda
importante mentalizar a população da Ilha no sentido de não cortar árvores na
época do Natal, e a conduzir as suas energias e criatividade para o enfeite de
árvores públicas, muitas delas bem localizadas para decorações natalícias, que
possam ser apreciadas por todos.
De entre as várias espécies de flora
que vai sendo comum encontrar na Ilha, saliento no seu interior os pinheiros,
as palmeiras, os cedros e alguns dragoeiros, enquanto junto à orla marítima têm
significativa expressão as videiras rasteiras – que dão o célebre vinho do
Porto Santo - as aboboreiras e os meloeiros e melancias. Das espécies florais
que emprestam já à ilha grande beleza paisagística, merecem especial realce as
buganvílias, as lantanas e os gerânios, para além das espécies endémicas como
as papoilas, os lírios do campo, os cactos, as tamargueiras, as malvas e os
malmequeres.
Entretanto, na última vez que visitei Porto Santo, não
perdi a oportunidade de fazer um pequeno cruzeiro no Lobo-Marinho, de modo a
poder observar a sua costa norte. O que me foi dado apreciar durante esta
viagem marítima, não me surpreendeu de todo, porém, pois no decurso das minhas
visitas a diferentes ilhas do Atlântico Norte tenho vindo a verificar o
contraste existente entre a relativa “doçura” das costas do Sul e a
omnipresença agreste das costas do Norte.
Fig. 29 –
Algumas espécies de flora encontradas na Ilha: cactos a); Lantânas b) e
Buganvílias c)
Esse contraste inclui a Sul a existência de praias com
mais ou menos areia, dourada ou negra - quando de origem vulcânica - terminadas
por colinas de desnível suavizado, ou quando muito com algumas arribas de fraca
altitude. Já a Norte, como que defendendo as ilhas dos ventos agrestes e da
consequente acção erosiva do oceano, surgem frequentemente enormes fragas e
alcantilados que, certamente, constituem já as estruturas resultantes da erosão
provocada ao longo de milénios pelos referidos agentes naturais.
Porto Santo, não constituindo excepção, revelou nesta
viagem uma relativamente mais elevada e agreste costa Norte, amenizada aqui e
ali por pequenas zonas mais recortadas e com alguma vegetação endémica,
característica daquelas condições de exposição. À medida que rodeávamos a Ilha pudemos
desfrutar de lindíssimas paisagens, ornamentadas tanto a Este, como a Oeste,
por vários ilhéus, entre os quais saliento a Este o Ilhéu de Cima e o Ilhéu das
Cenouras, e a Oeste o Ilhéu de Baixo e o Ilhéu do Ferro, que emprestam ao
conjunto uma beleza especial.
Fig. 30 –
Entrada no Lobo-Marinho e aspecto da costa Norte da Ilha
Sem dúvida que o nome de Ilha Dourada também dado a
Porto Santo, sugere que, ainda hoje, esta ilha constitui um Paraíso para os que
amam a tranquilidade, o que condiz com o conteúdo do poema cantado pelo nosso
saudoso Max:
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Fig. 31 –
Ilhéus de Porto Santo
E na verdade, pelas inúmeras singularidades desta Ilha
Atlântica, não tenho qualquer dúvida em afirmar que, ainda que a conheça
relativamente bem, quer por terra, quer por mar, lá procurarei voltar, assim
que venha um Inverno em que o meu sistema músculo-esquelético mostre que tem
saudades das areias de Porto Santo. Até já temos voos directos para lá!